Porque será que os nossos comerciantes dedicados à comercialização do pescado, podem vender peixe vindo de Espanha em caixas de madeira e, cá, só podem utilizar vasilhame de plástico? “Minhoquices” da ASAE, de certeza. O que interessa é que o peixe seja fresco e não com dois ou três dias de gelo para cumprir todas as burocracias, possas! Vamos dar um passeio à Andaluzia, nem que seja para comprar gasolina e nos restaurantes, comemos “petiscos” de tamanho proibido em Portugal (mas não há problema pois eles vêm pescá-los cá, são de confiança). Por falar em Andaluzia, um comerciante mostrou-me a sua licença de pesca (sou a favor, mas não com o desatino introduzido pelos legisladores). A minha, válida por um ano, de pesca embarcada, zona de Faro, exclusivamente, custou-me trinta euro, se não estou em erro. A dele, válida por três anos e para toda a costa da Andaluzia (penso ser ligeiramente maior do que a zona de Faro), custou-lhe a “fortuna” de cinco euro. Como se vê, na óptica dos nossos ilustres governantes, igualdade de tratamento e oportunidades para todos os cidadãos da Comunidade Europeia. E, nos locais onde a pesca é proibida, nem se fala. Só mentes retorcidas poderão compreender o que foi legislado. Também, pelo que têm feito às nossas indústrias, pescas e variedade de explorações agrícolas, não é de estranhar a continuidade da linha de pensamento: Santos de casa não fazem milagres (o que é produzido cá, não dá lucro aos importadores).
Sabem onde é o “Parque Nacional de Doñana”? Sim, ali para as “bandas” de Huelva. Pois, há anos, “nuestros hermanos” arrasaram a espécie de caranguejo que produz as afamadas “bocas”. No hay problema! Repovoaram-no com especimens que vieram retirar da nossa Ria Formosa, nas barbas das nossas autoridades marítimas. E, na Praia de Faro, cheguei a ter que esperar que arrastões espanhóis da faina da conquilha terminassem a recolha para poder pescar, de manhã, sem perder o equipamento. Autoridades diligentes e atentas? Não gozem! Má q’jêtos?
Sabem onde é o “Parque Nacional de Doñana”? Sim, ali para as “bandas” de Huelva. Pois, há anos, “nuestros hermanos” arrasaram a espécie de caranguejo que produz as afamadas “bocas”. No hay problema! Repovoaram-no com especimens que vieram retirar da nossa Ria Formosa, nas barbas das nossas autoridades marítimas. E, na Praia de Faro, cheguei a ter que esperar que arrastões espanhóis da faina da conquilha terminassem a recolha para poder pescar, de manhã, sem perder o equipamento. Autoridades diligentes e atentas? Não gozem! Má q’jêtos?
É que os nuestros hermanos ainda não estudaram a história de Portugal e não sabem quem foi o D Afonso Henriques e, então isto ainda é tudo Espanha. Os estrangeiros também pensam que isto é uma provincia de Espanha, então qual é o espanto? Só mesmo os portugueses que ficaram com o cérebro retido na época dos descobrimentos é que pensam que Portugal é grande, o pior é que a maior parte desses portugueses habita lá por Lisboa, estamos tramados ó pessoal.
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