Portugal é um país que, embora pequeno, tem sido muito interveniente na História Universal, chegando a ser a maior potência mundial. Bem, até praticamente ao fim do século XVI porque depois, a nossa respeitável monarquia (afinal, dois nossos ex-primeiros , um ficou em”tabu”ado e outro desistiu) rodeada de nobres gananciosos (e deu no que estamos a reviver), entregou-se ao consumo (inventámos a globalização, afinal) e descurou as mais básicas necessidades do povo. Aplaudindo a ascensão dos nossos interlocutores mundiais: Espanha, França, Inglaterra, Holanda, depois a América, definhávamos e enredávamo-nos em questiúnculas políticas até que, um dia, apanhámos com a República em cima. Em cima? Sim, estava na “moda” e, não nos tem sido leve. Já repararam que os políticos republicanos (a alguns, devemos bastante), assim como quem não, orientaram e orientam os seus filhos para que um dia os substituam nas rédeas do poder? “Diferença” exemplar para com a monarquia é que, então, só um seria rei (ou rainha) e agora, podem ser dois ou três à manjedoura do poder.
E, é claro, na altura, 1910, houve logo quem pensasse no futuro e, vai daí, inventaram a GNR. Para assegurar o cumprimento da lei em todo o país, de acordo. Mas, quase um século passado, aparentemente, já deveriam ter mudado o nome a essa instituição. Porque, “entalada” pelas resoluções políticas (e servindo de “cadinho” para obtenção de boas reformas para militares cooperantes), pelo povo, pouco lhe é permitido fazer (ainda me lembro do sentimento de respeito/amizade dos aldeões para com os agentes em patrulha, sentimento esse retribuído). Agora, cada vez mais, é uma força para-militar destinada a manter os “republicanos”à frente do país, nem que seja à força (parece haver povos que só sabem viver sob uma ditadura). Por isso, digo que, seguindo os conselhos que os políticos nos dão nos seus enfadonhos discursos, deveríamos rebaptizar (para apresentar obra feita) essa instituição de Guarda Nacional, simplesmente. Penso já ter passado o tempo em que era necessário andar à bastonada com os “talassas”e, ao mesmo tempo, talvez esse nome correspondesse melhor aos estatutos da instituição. Já agora, os agentes também são gente e gostariam de ter a sua vida particular menos espezinhada. Para que servem os ministros da administração interna? Para filmar os trabalhadores quando fazem greve? Má q’jêtos?
E, é claro, na altura, 1910, houve logo quem pensasse no futuro e, vai daí, inventaram a GNR. Para assegurar o cumprimento da lei em todo o país, de acordo. Mas, quase um século passado, aparentemente, já deveriam ter mudado o nome a essa instituição. Porque, “entalada” pelas resoluções políticas (e servindo de “cadinho” para obtenção de boas reformas para militares cooperantes), pelo povo, pouco lhe é permitido fazer (ainda me lembro do sentimento de respeito/amizade dos aldeões para com os agentes em patrulha, sentimento esse retribuído). Agora, cada vez mais, é uma força para-militar destinada a manter os “republicanos”à frente do país, nem que seja à força (parece haver povos que só sabem viver sob uma ditadura). Por isso, digo que, seguindo os conselhos que os políticos nos dão nos seus enfadonhos discursos, deveríamos rebaptizar (para apresentar obra feita) essa instituição de Guarda Nacional, simplesmente. Penso já ter passado o tempo em que era necessário andar à bastonada com os “talassas”e, ao mesmo tempo, talvez esse nome correspondesse melhor aos estatutos da instituição. Já agora, os agentes também são gente e gostariam de ter a sua vida particular menos espezinhada. Para que servem os ministros da administração interna? Para filmar os trabalhadores quando fazem greve? Má q’jêtos?
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