Por isso, pela maneira como lhes voltamos a cara para que possam esbofetear-nos na outra face, digo que ainda nos roubam pouco (a auto-confiança, o querer). Deviam-nos esperar à saída dos bancos ou estações de correio para nos levarem ordenados e pensões. E, levam a vida a encobrir-se uns aos outros, sejam de esquerda ou de direita! Também, parece que é a única coisa em que estão verdadeiramente de acordo. Má q’jêtos?
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Ainda “desviam” pouco!
Por isso, pela maneira como lhes voltamos a cara para que possam esbofetear-nos na outra face, digo que ainda nos roubam pouco (a auto-confiança, o querer). Deviam-nos esperar à saída dos bancos ou estações de correio para nos levarem ordenados e pensões. E, levam a vida a encobrir-se uns aos outros, sejam de esquerda ou de direita! Também, parece que é a única coisa em que estão verdadeiramente de acordo. Má q’jêtos?
A cada um aquilo que merece
Um parente da minha esposa, ex-emigrante em França, ainda do tempo da passagem das fronteiras a “salto”, depois de reformado, contava uma história que devia entrar no ouvido dos nossos empresários bem como nos dos trabalhadores portugueses (ao Carvalho da Silva é inútil falar assim, ele não consegue apreender a “coisa”).
Dizia ele: _Ora, se eu ganho trezentos contos (era em França), tenho que produzir mensalmente para o patrão outro tanto mais uma quantia igual para ele cumprir com ordenados, impostos, segurança social e lucro da empresa e, quando há muito serviço, produzir um pouco mais ainda para a actualização e modernização da empresa nas ajudas a prestar ao pessoal (residência temporária quando as obras a efectuar se localizavam longe da sede), cantinas, dormitórios , actualização dos gabinetes de engenharia e escritórios, etc.
É tal e qual o “pensamento” reinante em Portugal, não acham? Enquanto assim for, nunca iremos a lado nenhum. E, o “patrão” mencionado, não tinha Porsche nem Ferrari bem como a esposa e filhos. Eram Peugeot e Citroen, modelos de média gama. Mas, tinham uma boa empresa com o nome limpo na praça o que atraía a freguesia.
Para quê tanta “mania” num país em desagregação moral e material, má q’jêtos?
C’um catano!
E, verdade, verdade é que, enquanto os emigrantes forem votando por correspondência, independentemente da percentagem de participantes no acto, o PSD terá vantagem nisso. Pelo contrário, o PS é prejudicado. É claro como poucas realidades!
Assim, a imagem que mostram ao povo é a de garotos à bulha por causa de um chupa-chupa. Sinceramente, má q’jêtos?
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Milhões que o Estado recusa cobrar
As nossas autoridades de trânsito, baseadas nas directivas dos governos, têm perseguido aqueles que fazem movimentar a economia no sector: os apaixonados pelo “tuning”. Que mal fará instalar certos acessórios que tornam as viaturas muito mais seguras, mais bonitas e, em certos casos, menos poluentes? Não podem empregar uns quantos engenheiros que trabalhem? Inspeccionavam as viaturas e diminuíam a percentagem de novos formados no desemprego. E, por acaso, até não são eles, na esmagadora maioria, os que atropelam a lei pondo em perigo a sua e a vida dos outros em corridas descontroladas.
Senhor ministro das finanças, quer equilibrar as contas? Ora, tome lá atenção!
Eu próprio, adquiri uma viatura na década de noventa do século passado, viatura que me fez ter “aquela sensação”. Veículo japonês de 1976 a imitar os “Mustang” americanos do fim da década de sessenta. Motor (1.6 com 2 carburadores duplos) impecável, nem um pingo de óleo mas, estado geral de “pré- galinheiro”. Palha, já tinha. Custou-me duzentos e cinquenta contos (raridade) e gastei três mil e quinhentos contos para o pôr como está hoje. Queria introduzir-lhe uns melhoramentos (agora que fomos contagiados pelos programas de televisão), especialmente um motor menos poluente, mas… olhando às caquéticas leis que temos, não vale a pena. Depois, não o conseguiria legalizar. Para alindar uma viatura, o Estado “comeria” sempre à nossa mesa. IVA dos componentes, IVA das oficinas bem como IRS dos mecânicos e IRC das firmas intervenientes. E, movimentação deste sector já para não falar dos impostos sobre a própria viatura. Assim, parecemos todos uns condenados a caminhar para a forca.
Mas… Já sei! Estava a esquecer-me de uma coisa muito importante neste país. Alô… Alô! Filhos de senhores Ministros e de Secretários de Estado, não há nenhum que goste do “tuning”? Uma cunha do papá e Portugal dava um saltinho em frente. Então, não há nenhum? Têm todos um Porsche ou um Ferrari? Olhem que os Aston-Martin estão na “berra”. Má q’jêtos?
Os papões
Posto isto, tenho a lamentar o que tem acontecido com o caso “Casa Pia”. Há mais de quarenta anos que na zona, em surdina, se ouve falar que senhores importantes de Lisboa traziam para passar o fim-de-semana, “meninas”. A coisa foi rolando e o imaginário dos habitantes masculinos engendrava noites “pecaminosas”. Afinal, pensa-se agora que não seriam meninas tipo “cabaret”mas sim crianças e, nem todas, meninas.
Eu não pedia mais nada além do que vou dizer:
1- Juízes aptos a ditar sentença.
2- Sem contactos entre arguidos e entre advogados, monitorizar os arguidos através de aparelhagem que registasse ritmo cardíaco, respiração sistema nervoso e segregação de suor.
3- Dar conhecimento aos arguidos do nome de algumas localidades.
4- Verificação por técnicos habilitados dos resultados obtidos e execução de relatório a apresentar aos decisores.
Só isto. Nem polígrafos, nem falar mais de Elvas nem mais “espectáculo mediático”. Já estamos a ver que mais tarde ou mais cedo ainda vamos ter que indemnizar possíveis culpados. De notar que, entre os arguidos, há quem tenha ou tenha tido “casa” na região indicada. É bastante fácil verificar isso, se quiserem. Porque nunca se falou nisto, má q’jêtos?
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Brincadeira?
Ora bem… se isto foi uma brincadeira, de certeza que a Casa Branca já contratou o homem para o manter calado. Má q’jêtos?
Inverdades
“Veritas odium parit”, a verdade gera o ódio. Pois é, mas penso que, com as mentes tortuosas que são induzidos a possuírem, interpretaram mal esta máxima latina, adaptando-a aos vossos propósitos. Assim, ao acusarem um vosso parceiro de lides, ainda que de uma linha oposta à vossa, dizem que foi afirmada uma “inverdade” e não que o fulano é um mentiroso, pura e simplesmente.
Queixam-se de que o povo não lhes dá o devido valor! Mas, o que querem mais? Por via de uma cunha ou de prática de acções que não são próprias de quem as manda executar, conseguem um lugar. Traem tudo e todos à medida que “amarinham” e, depois de desviarem, em alguns casos milhões, têm uma super-reforma até irem p’ra p… que os pariu! E, claro está, a salvo da condenação de qualquer juiz, classe que por vossa vontade já devia estar submetida ao funcionalismo público.
Ainda querem mais deferências em vez de vos partirmos os cor…? Má q’jêtos?
Será possível?
Como tenho o nome parecido com o do defunto (não, não me mataram mas deram vida ao defunto), na Repartição de Finanças de Odemira, quando informatizaram a “papelada”, inscreveram em meu nome alguns artigos e, na confusão, acabei por pagar imposto desses bens que não me pertenciam durante uns bons anos (três, se bem me lembro). Uma herdade com quase quatrocentos hectares, uma courela e uma casa. Bem bom, não acham? Lá expliquei, quando dei por ela, que naquele momento, a herdade pertencia, mais de metade à Portucel e, o resto, ao senhor anteriormente referido e aos meus primos, incluídos no testamento. A courela, em vida do casal, foi cedida à Casa do Povo ou à Junta de Freguesia, não sei bem, a um preço simbólico. Como ficava junto à Estrada Nacional, fizeram um largo para as camionetas da “carreira” darem a volta sem empatar o trânsito e puseram uns bancos para os velhotes “lobrigarem” as “maganas” a apearem-se ou subirem os degraus das “carrêras” com aquelas mini-saias… Quanto à casa, no período “quente” da Reforma Agrária, os meus padrinhos foram visitados pelo “comité” lá da terra e eles, pessoas simples, dirigindo-se principalmente à minha madrinha, filha da terra, sossegou-os quanto à tomada das terras, pois todos eles tinham na memória que na sua casa, em solteira e depois de casada, nunca faltou pão e uma sopa a um pobre ou “agasalho” onde passar uma noite fria ou de tempestade. Também, nunca um trabalhador foi chamado à “pedra” naquela casa, sem razão. Como vêem, os comunistas (a sério) não “comiam crianças” ao pequeno-almoço. Os da capital é que, sem pensar duas vezes, fizeram sofrer o povo mais do que ele já sofria. Pois bem, toda esta gente se esqueceu de registar os bens (a casa foi “simbolicamente” vendida ao PCP) e eu é que me lixei. Para reaver esta quantia era preciso tanta coisa que, desisti. Alguém, entretanto, não pagou algum imposto e o falecido em 1988 está quase a ser penhorado em 2009. Aproximadamente cinquenta e cinco euro em falta nos cofres do estado (aí está a justificação para a crise económica). Já fui sete vezes às Finanças de Odemira, duas vezes às de Faro, escrevi à DGCI em Lisboa (nem à m… me mandaram) e já devolvi não sei quantas cartas com a nota de “falecido”. Decidi não fazer mais “puto” e ver onde vai dar. Má q’jêtos!
Pescas
Sabem onde é o “Parque Nacional de Doñana”? Sim, ali para as “bandas” de Huelva. Pois, há anos, “nuestros hermanos” arrasaram a espécie de caranguejo que produz as afamadas “bocas”. No hay problema! Repovoaram-no com especimens que vieram retirar da nossa Ria Formosa, nas barbas das nossas autoridades marítimas. E, na Praia de Faro, cheguei a ter que esperar que arrastões espanhóis da faina da conquilha terminassem a recolha para poder pescar, de manhã, sem perder o equipamento. Autoridades diligentes e atentas? Não gozem! Má q’jêtos?
Porquê?
Lembram-se da chamada Alta Autoridade Contra a Corrupção? A pessoa encarregue dessa “missão impossível” era o senhor Costa Brás, casado com uma parente minha. Lembram-se de, a certa altura, ele ter pedido um encontro com o Primeiro Ministro de então, o senhor Aníbal Cavaco Silva, e ter renunciado ao cargo, indicando que deveria ser a Polícia Judiciária a tomar conta do assunto? É que, se ao investigar, deparasse com determinados “nomes” que poderiam ter influência sobre algo formado para combater o terrorismo e situações de crise, eu também preferiria atingir a idade da reforma! Má q’jêtos?
P.S.
Digo eu!
domingo, 1 de fevereiro de 2009
Não aprendem
Cuidado, senhores políticos. Pensam que o povo vai ser sempre “sereno”? Estudem os livros de história não a desdenhando. Tanto têm espezinhado o povo e feito da mentira a vossa palavra que está quase a chegar o momento em que nós nos começamos a “impacientar”. E depois de se divulgarem os casos que mantêm este país sob um clima de incredibilidade, pensam que a história recordará os vossos nomes sem ser com ligação a toda esta podridão? Má q’jêtos!
"Obras públicas"
Na década de oitenta, o destino era a localidade do Montenegro e as guias indicavam material de construção para o “cemitério” do Montenegro. Deve ser uma obra muito pequena pois , até hoje, passados vinte anos, ninguém a viu. Na década de noventa, o destino das camionetas foi a Praia de Faro. Nas guias, indicava-se materiais para construção do “ muro de contenção de areias” da Praia de Faro. Já o viram? E, inclusive, deve ter telhas e outros “enfeites”
Estejam descansados. Também, por “mim”, não vou à procura de duplicados. Certamente, já não existem. E, aperta o cinto, povo, que “Nós” tratamos disto! Já repararam que quando a crise passar (esta crise serve principalmente para os absurdamente ricos adquirirem activos a preços de “uva mijona”) os outros países vão distanciar-se ainda mais de nós, enquanto ficamos mais três ou quatro anos a equilibrar o défice? Má q’jêtos?
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