segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Porquê?

Recentemente, através da televisão, fiquei a saber que no passado ano de 2008 o Estado Português recolheu mais de sessenta milhões de euro por via da cobrança das taxas moderadoras. Ora, as nossas doenças pagam “bilhete” para esperarem ser tratadas? Parece que sim mas, quando estudei a constituição, parece que a saúde seria grátis. Estarei enganado? Prometo aqui que, logo que possa, vou a uma livraria comprar o livro (já revisto) que deveria reger a vida de todo o cidadão. Para tirar dúvidas. Há certas… como dizer, acções praticadas pelos nossos legisladores que mereciam via directa para o cesto dos papéis, enquanto projectos, mas… enfim! Por outro lado, de tempos em tempos, é “vox populi” o valor de fianças pagas pelos “pata-roxas” da droga (os “tubarões” nunca batem com os costados na prisão porque, se calhar, depois os polícias ficavam sujeitos a não ter quem lhes desbloqueasse os ordenados). Quando da antiga moeda, ouvia-se falar em vinte , quarenta , cinquenta mil contos. Depois, já podiam continuar o “negócio”, desde que se apresentassem regularmente à autoridade. E os nossos conhecidos, familiares, filhos (nalguns casos) a morrerem na “rua”, numa miséria infame, enquanto outros passeavam os seus Ferraris e semelhantes. Já alguma vez ouviram o Estado Português referir-se a essas verbas, sem as associar, se é que associou, a outras verbas?
Lembram-se da chamada Alta Autoridade Contra a Corrupção? A pessoa encarregue dessa “missão impossível” era o senhor Costa Brás, casado com uma parente minha. Lembram-se de, a certa altura, ele ter pedido um encontro com o Primeiro Ministro de então, o senhor Aníbal Cavaco Silva, e ter renunciado ao cargo, indicando que deveria ser a Polícia Judiciária a tomar conta do assunto? É que, se ao investigar, deparasse com determinados “nomes” que poderiam ter influência sobre algo formado para combater o terrorismo e situações de crise, eu também preferiria atingir a idade da reforma! Má q’jêtos?

P.S.
Digo eu!

1 comentário:

  1. Se me é permitido fazer uma corecção, vou faze-la. Aquele ditado antigo "Ladrão que rouba a ladrão tem 100 anos de perdão" agora já não é assim. A nova redação é:"Ladrão que rouba a honesto tem 100 anos de perdão"

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