quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Cegueira do Fisco

Fisco. Uma palavra que denomina uma entidade que, na verdade, arruína a pouco e pouco o nosso país. Vejamos: se estiveres num dos países daqueles a que chamamos de “economias emergentes”, podes, se tiveres, dinheiro para isso, comprar 1/3 desse país que eles não se vão importar muito com a facturação. Cá, é ao contrário e o resultado vê-se. Tive a sorte de os meus “velhotes” me terem legado alguns bens. Sortudo! Pois é. E os impostos? Anos atrás, vendi uma tirada de cortiça de uma propriedade e, na devida altura apresentei no IRS o resultado dessa venda. Como devem saber, a cortiça demora 9 ou 10 anos a refazer-se na árvore. Antigamente, o imposto referente ao período de formação da cortiça era pago em várias parcelas. Hoje em dia, com a ganância do défice, esse imposto de um rendimento de 9 anos é pago na totalidade e reflecte-se no pagamento por conta do ano seguinte. Ora, no ano a seguir a ter declarado esse rendimento, fui interpelado pelas Finanças no sentido de não ter declarado um rendimento anteriormente existente. E esta, hein…? Lá expliquei à funcionária (que não percebia nada de agricultura) e ela ficou de consultar o chefe acerca do assunto.
Consultando uma professora universitária de economia, fiquei a saber que o que suporta uma economia estável não é bem visto pelo sector político. Má q’jêtos?

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