domingo, 25 de janeiro de 2009

Religiões

Desde que o ser humano regista os acontecimentos ocorridos no seu quotidiano, são visíveis os sinais de respeito e mesmo de temor para com algo que influenciou desde a formação até, por vezes, à extinção dessas sociedades, umas monoteístas, outras politeístas. Contudo, e até aos nossos dias, há um factor a não descurar se pretendermos, ainda que superficialmente, tentar compreender estes fenómenos.
Geralmente, a idealização surge da classe dominante de cada sociedade, ocupando os seus opositores directos com um conjunto de regras a executar, praticamente impossível de cumprir por qualquer ser humano, por muito dedicado que seja. Vejam-se todos os actos hediondos (nunca seguidos por qualquer outro animal deste planeta) cometidos sobre o seu semelhante, acobertados pela capa da religião. Se realmente houver um poder supremo que tenha influência na organização (ou caos) universal, e creio que existe, talvez um dia os que mandam no nosso Mundo tenham o castigo pelas suas acções e deixemos de ver as crianças a morrer de fome, doenças banais ou guerras sem sentido.
Queixamo-nos, actualmente, do islamismo sectário. Realmente, é pena que a linha orientadora do “Al Andaluz” se tenha, praticamente, eclipsado. Mas, lembrem-se os cristãos, auto-convencidos da nossa superioridade, que os combatemos selvaticamente. Talvez o mundo fosse hoje menos mau se, durante as cruzadas, tivéssemos aprendido algo com as acções do grande Saladino, durante a ocupação europeia de territórios asiáticos os tivéssemos compreendido melhor e não tivéssemos levado os nativos americanos até quase à extinção. E em África, ficávamos puros após a confissão?
Tentar introduzir na “pinha” de quem tem o poder que deve ser, por vezes, tolerante?
Má q’jêtos?

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