sábado, 24 de janeiro de 2009

“TRAÇA” no desporto

Ficcionemos…
Como todos sabem, se atirarem fora a “clubite” no momento da análise, a nossa arbitragem, no futebol, esse movimentador de massas (em vários entendimentos da palavra), é uma vergonha. Desde os campeonatos regionais até à Primeira Liga. Profissionalizarem-se, não querem, pois teriam que prestar contas a alguém. Serem punidos por quem manda na arbitragem, não são, como acontece, para não ir mais longe, na nossa vizinha Espanha.
E os dirigentes? Desde a aparição das S.A.D.’s, os principais clubes compram jogadores às “paletes”. Em dez, aproveita-se um. E porque os compram? Será para fazer “girar” e valorizar os empates de capital dos “empresários”? Ganham todos, menos os clubes, que de ano para ano cada vez vêem o abismo mais próximo.
Ora, no nosso querido Farense, houve tempos em que alguns bons gestores o puxaram para cima (exceptuando alguns funcionários públicos que “foram nomeados voluntários” para se associarem) e, contra dirigentes desportivos (e não só) nacionais e arbitragem (depois já gostavam de cá vir fazer turismo), puseram-no na Primeira Divisão para, pela primeira vez, disputá-la na época de 1970/ 1971 (lembram-se do primeiro jogo, 1-0 ao Fêquêpê ). Os anos foram passando, houve épocas em que o plantel tinha jogadores “de sobra” e nós não prestávamos atenção. O clube “veio abaixo” por causa das dívidas relacionadas com jogadores e técnicos, fisco, segurança social e fornecedores. Quanto às transferências, problema dos dirigentes (devia ser), fornecedores… toca a aguentar. Agora, fisco e segurança social? Como? Bom, ter alguns “reservistas” a levar mensalmente para casa menos de cem mil escudos e as folhas de vencimento a mencionarem um milhão e duzentos mil escudos ou valores próximos deste, enfim… Já se pode começar a perceber o avolumar da “coisa” anos após. Fotocópias de documentos, certamente já extraviados, provariam isso mesmo. Agora, pagar mais de impostos do que se receberia de ordenado mensal, má q’jêtos.

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