quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Demolições na Ria Formosa

À frente do grupo "supostamente de trabalho" que tem orientado a administração do nosso conselho, temos, felizmente, tido de tudo: acomodados, usurpadores e os que dão um murro na secretária (a de madeira) e batem com a porta. Outros , que os Farenses apoiaríam, declinaram os convites partidários alegando que "não tinham jeito para ser aldrabões". Um destes foi um saudoso médico radiologista que , quando podia, "fugia" para a "sua" Deserta, para o paraíso. Quando da demolição das casas anteriormente existentes, foi seguido o estudo efectuado a fim de acautelar o cordão dunar. Por acaso, um dos intervenientes nesse processo foi meu colega de turma na escola D. Afonso III. Continuava convencido do bem feito à ilha. Perguntei-lhe se sabia que a área da ponta onde se situava o núcleo habitacional estava actualmente reduzida em milhares de metros quadrados e com menos uns seis a sete metros de altura? Perguntei-lhe se se tinham lembrado do efeito "ampulheta" quando durante anos a fio foi retirada areia do canal de navegação sem aparentemente qualquer reposição de inertes nas dunas? A areia das dunas foi escorregando para o fundo, foi vendida, mas ... não caiu nenhuma habitação pois já lá não estavam para "chatear". Má q'jêtos?

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