segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

SPORTV

Numa estória anterior, referi-me aos canais temáticos de desporto, conhecidos vulgarmente por SPORTV. Acabei de assistirbo canal SIC NOTÍCIAS ao programa em que é interveniente o comentador desportivo Rui Santos. Queixava-se ele que lhe seria impossível fundamentar os seus comentários ao jogo da última jornada da primeira volta do campeonato da Liga Sagres, Os Belenenses vs. S. L. Benfica, por a SPORTV não ter fornecido as imagens.
A tapar o sol com a peneira? É que, nos últimos tempos, tanto proteccionismo bacoco ao “glorioso”, só o prejudica. O treinador não se entende com os jogadores que por sua vez nada fazem para justificar os “balúrdios” que custaram. A culpa é de quem? Só falta dizerem que a culpa é do “meu” Sporting (atenção, o n.º 1 é o Farense). Certamente ela, a culpa, morrerá “solteira” como naquela ocasião funesta em que a ponte foi abaixo. Tem presentemente um excelente “tacho” e na altura foi-se embora para não ter chatices sendo agraciado pelo “patrão” devido ao seu carácter e sentido das responsabilidades. Toma aí, faz o que eles fazem e não o que te dizem que deves fazer, sê corrupto (são os que recebem o graveto, os corruptores são os que pagam) e não te rales que um advogado matreiro sabe quais são os artigos da lei que te vão safar pois foram introduzidos para auto-protecção de quem os escreveu.
Tem graça, mesmo não lendo a minha estória desta manhã, o comentador Rui Santos acabou por dizer quase a mesma coisa que eu, acerca do Bruno Alves que, esta semana, se portou muito bem. Passar um jogo inteiro a “fazer bem” sem cometer uma única falta, é obra. Como simpatizante sportinguista (não sou fanático, mas o computador diz logo que a palavra sportinguista ou está erradamente escrita ou é desconhecida) gostaria de o ver a jogar pelo Leão (ou Lagarto, se ficam mais “sastefêtos”).
Ora bem, para terminar, senhores jornalistas e comentadores da SPORTV, orgulho profissional e deixem de “bajular” o Benfica pois assim só o prejudicam. Num jogo da Taça dos Campeões, na Luz, contra o Saint-Etienne, o meu compadre assistia ao desafio ao lado de um senhor que, de rádio AM em punho, seguia o relato do mesmo desafio. A certo ponto, o meu compadre ouve o relator que, por acaso era benfiquista assumido (estão a ver, benfiquista já está bem escrito), agritar ao ouvido do seu “vizinho”: _Remate de Eusébio, a rasar o poste!
Foi aí que percebeu que normalmente o relato e a realidade, por vezes, entram em conflito. O poste citado no relato deveria ser o da bandeirola de canto, que foi por onde a bola saiu. Tenho um projector em casa e vejo os primeiros planos em tamanho superior ao real. E, ouço barbaridades em relação ao que realmente acontece! Má q’jêtos?

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