segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Eleições à Vista

Se já não se soubesse, quem é português, ficava a saber. Estamos em ano de eleições autárquicas. Para os mais desatentos ou para os trabalhadores estrangeiros que, por acaso, passem os olhos por estas linhas, vou tentar explicar, sem grandes aprofundamentos.
Vêem as valas abertas em ruas e estradas?
E, espalhados por todo o lado, condutas, manilhas, cabos, etc.?
Chegou o ano eleitoral e as Câmaras Municipais, seja qual for o partido político que as controla, lançam no terreno, para “papalvo” ver, todas as pequenas obras que idealizaram e tentam acabar as obras de maior monta que as Câmaras antecedentes “alinhavaram”, chamando-lhes suas. Igualmente, lançam as promessas que, se Deus quiser, alguém, não se sabe quem, poderá vir a cumprir, se calhar…
E, por que razão, nós nos esquecemos sempre de que já os conhecemos e acabamos sempre, ordeiramente, a encaminhá-los para as manjedouras do poder.
Acham que, eventualmente, se um dia os votos em branco derrotassem os partidos por uma esmagadora maioria absoluta e os nossos parceiros europeus viessem, de lupa em punho, verificar o que realmente se passa neste país, eu não me fartava de rir às gargalhadas? Má q’jêtos?

3 comentários:

  1. Pasme-se população do concelho de Faro, que grande placar publicitario está no Largo de S. Francisco a anunciar a antiga promessa (com mais de 20 anos) da execução da Variante Norte à cidade de Faro!

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  2. Dada a tão anunciada falta de dinheiro do Município de Faro, será que encontraram algum patrocinador para pagar os "outdoors" e telas pintadas que começam a aparecer um pouco por todo o lado na nossa cidade???
    Que dizer então da "pequena" tela que está na fachada da antiga fábrica da cerveja???
    Será que a Câmara ganhou o Euro milhôes e nada disse a ninguém???

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  3. Conseguiram acabar a pista de atletismo, mas... e o pavilhão gimnodesportivo????? Que se passa com ele????? Toda a gente interessada pergunta porque demora tanto tempo a concretizar uma obra daquelas. Aqui ao lado em Espanha dava já tempo para construir uns 3 ou 4 pavilhões, pelo menos. Será que a derrapagem é maior do que o costume? Será que os trabalhos a mais já são mais do que os trabalhos normais? È que se ouviu falar cá por fora que tinha havido um problema qualquer com qualquer coisa torta. Esperemos que a tenham desentortado porque não queremos que o tecto venha abaixo quando finalmente for inaugurado e estiver cheio de pessoas.

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