quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Guerras "Familiares"

Como todos sabemos, fazendo uma recapitulação dos “shows” gratuitamente oferecidos pela nossa classe de cidadãos acima da lei (os políticos), haviam no Partido Socialista duas linhas: a dos “soaristas” e a dos “socretinos”(dividindo a palavra, torna-se impróprio). A pouco e pouco, esta “linhagem”mais recente pôs a outra de “ quarentena”.
E, com a discussão da moda, o Freeport, esfreguemos os olhos, pois estão meio- tapados pela areia do deserto da zona de Alcochete. Dizem os habitantes da zona da Ota que, senhores ligados aos três partidos mais à direita do nosso parlamento, compraram vários terrenos entre a localidade do futuro aeroporto e a capital (seria engraçado verificar nas Finanças e depois investigar nos Cartórios Notariais). Porquê? Vai daí, empataram-se milhões numa construção à espera que o povo tivesse dinheiro para atravessar a ponte e ir-se divertir. Anos volvidos, aventa-se a hipótese de construir o aeroporto, não na Ota, mas em Alcochete. Vai lá o ministro e (a areia nos nossos olhos) diz que aquilo parece um deserto. Pouco depois, era concedida à zona a construção do futuro aeroporto internacional de Lisboa.
É claro que, o que escrevi, é pura ficção e, se tiver algo a ver com a realidade, é pura coincidência. Mas, se eu fosse muito rico, não “enterrava” milhões num “deserto” para construir uma “coisa” que tem estado praticamente às moscas. Só se fosse doido, má q’jêtos?

2 comentários:

  1. A águia que poderá ser o "Busilis" da questão ...
    A proposito do caso Freeport só não vê quem não quer, aquilo cheira a ilegalidade por todos os lados, ali houve dinheiro, muito dinheiro para o licenciamento da obra em zona protegida e quem tutelava o Ministério do ambiente ao tempo?
    Acontece que eu mais meus irmãos e primos temos uma propriedade na Serra do Caldeirão, parte dela já adquirida para um futuro emprendimento, já depois a REN, colocou postes de alta tensão na zona (vêm de Tunes,lembram-se da luta das populações das freguesias de Silves?); com a finalidade de melhorar o fornecimento de energia eléctrica ao Sotavento Algarvio,sob pena de um dia destes toda esta zona ficar em black-out, e os senhores da REN lembremo-nos não pedem autorização nem dão dinheiro a ninguem, vão por ali fora e mais nada.
    Soube entretanto que a Câmara da zona em questão estará por ventura de pés e mãos atadas para o desenvolvimento da mesma; porque uns senhores ambientalistas dizem que descobriram por lá, ( até pode não ser nesta propriedade)um ninho de águia ...
    E agora digam-me e alta tensão não é nefasta para o ambiente, para a saude e consequente desvalorização de toda um área por onde passa?...
    Quem quizer que tire as devidas ilações ...ou lições... como queiram.

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  2. No que respeita ao deserto,os camelos encheram-se e como sempre o povinho fica com o poço seco. No que respeita ao comentário da águia, pois se calhar o bicho é dado á electrónica e uns cabitos de alta tensão são algo de tonificante para pôr as penas em pé, ela gosta do visual á Cristiano Ronaldo.?E claro que uma águia é muito mais importante do que o desenvolvimento de toda uma área e que a criação de uns quantos postos de trabalho. È muito mais importante do que as centenas de sobreiros que aqui há uns tempos foram deitados abaixo para fazer um empreendimento turistico, para aqueles políticos honestos e ambientalistas, lá por cima de Lisboa.

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