quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Tal Clube, tal Cidade

Li algures que, neste momento, baseando-nos em obras decorridas, a decorrer e por decorrer e à orçamentação, o nosso concelho é o nono (9.º) no “ranking” algarvio. Não pode ser, é a capital! Mas, pensando bem, é capaz de… Ora, vejamos bem. Ligamos o rádio, a televisão em canais, por vezes estrangeiros, compramos jornais e revistas, prestamos atenção ao mobiliário urbano destinado à publicitação e… de Faro, pouco se fala. Portimão, Albufeira, Lagos, Tavira, Loulé, Olhão, S. Brás de Alportel. Acontecimentos desportivos, culturais, recreativos. De Faro, lá aparece qualquer coisa, de tempos a tempos.
Mas, o que queríamos. O nosso Farense, foi o que foi. A cidade, é o que é. Logo a seguir ao 25 de Abril, ainda ouvi falar que a Câmara de Faro era uma daquelas com orçamentos bem estruturados e uma conta corrente, na banca, de respeito. Foi como anunciar na televisão que havia uma capela qualquer, isolada, cuja santa era ornada por cordões de ouro e pedrarias. No mês seguinte, ou nem tanto, tiveram que chamar a guarda. Na CMF, não se chamou a guarda mas veio cá a Inspecção Geral do Território, por mais do que uma vez. Aliás, de uma das vezes nem os extractos bancários em falta foram depois encontrados. Por acaso, dessa vez, ficaram hospedados numa pensão situada ao lado da casa onde nessa altura residia. Viatura (luxuosa) da autarquia com condutor para as deslocações nocturnas aos melhores restaurantes e “divertimentos nocturnos” da época e outros mimos. Afinal, nada a que não estejamos habituados, nos dias de hoje. Afinal, somos ou não um povo hospitaleiro?
Ao contrário do clube, neste momento, só homens sem ligações às administrações anteriores poderão endireitar a cidade e tirá-la do fosso em que está metida. E, que denuncie às autoridades policiais as pressões dos “mafiosos”, identificando-os em resposta às ameaças que, geralmente, consistem em retirarem-lhe o poder, nem que seja pela medida mais radical. Atente-se que, no nosso país, ao prometer ao povo erradicar os mafiosos e quejandos, alguém acabou por manter-se na sua cadeirinha, caladinho, para não ir pelos ares como aconteceu a outro, de boa memória. No clube, terão que ser os “ velhos” a endireitá-lo porque os novos gestores estudaram pela nova “cartilha” e, como as mulas de tiro, só “olham” numa direcção… encher as algibeiras!
Se isto continua, será que a Administração Central nos retira a capitalidade?
Senhores autarcas, não sentem assim como que uma espécie de constrangimento? Não? Má q’jêtos!

1 comentário:

  1. Bem... pelo menos cada vez que visito Portimão vejo sempre algo de novo.Ah já me esquecia que eles não têm lá umas alfaces plantadas nas campinas, vejam só a minha cabeça, então podem ir desenvolvendo a cidade e construindo estradas largas. Por acaso já passaram naquela vereda de cabras ao lado do Modelo da estrada de S.Brás? Sim aquela coisa ao pé da urbanização que não podia estar construida, ali onde também construiram um Aldi? Aquilo é que é uma estrada bem feita, qual auto-estrada qual quê!!!!!Só espero que se algum século decidirem fazer uma estrada com esse nome não se esqueçam que ali passa um ribeiro, é que pode-se dar o caso de chover bastante e a água tem que passar por algum lado.É que pelo que se observa na nossa cidade os engenheiros da nossa Edilidade percebem muito de obras feitas, agora de obras por fazer........

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