Por isso, pela maneira como lhes voltamos a cara para que possam esbofetear-nos na outra face, digo que ainda nos roubam pouco (a auto-confiança, o querer). Deviam-nos esperar à saída dos bancos ou estações de correio para nos levarem ordenados e pensões. E, levam a vida a encobrir-se uns aos outros, sejam de esquerda ou de direita! Também, parece que é a única coisa em que estão verdadeiramente de acordo. Má q’jêtos?
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Ainda “desviam” pouco!
Por isso, pela maneira como lhes voltamos a cara para que possam esbofetear-nos na outra face, digo que ainda nos roubam pouco (a auto-confiança, o querer). Deviam-nos esperar à saída dos bancos ou estações de correio para nos levarem ordenados e pensões. E, levam a vida a encobrir-se uns aos outros, sejam de esquerda ou de direita! Também, parece que é a única coisa em que estão verdadeiramente de acordo. Má q’jêtos?
A cada um aquilo que merece
Um parente da minha esposa, ex-emigrante em França, ainda do tempo da passagem das fronteiras a “salto”, depois de reformado, contava uma história que devia entrar no ouvido dos nossos empresários bem como nos dos trabalhadores portugueses (ao Carvalho da Silva é inútil falar assim, ele não consegue apreender a “coisa”).
Dizia ele: _Ora, se eu ganho trezentos contos (era em França), tenho que produzir mensalmente para o patrão outro tanto mais uma quantia igual para ele cumprir com ordenados, impostos, segurança social e lucro da empresa e, quando há muito serviço, produzir um pouco mais ainda para a actualização e modernização da empresa nas ajudas a prestar ao pessoal (residência temporária quando as obras a efectuar se localizavam longe da sede), cantinas, dormitórios , actualização dos gabinetes de engenharia e escritórios, etc.
É tal e qual o “pensamento” reinante em Portugal, não acham? Enquanto assim for, nunca iremos a lado nenhum. E, o “patrão” mencionado, não tinha Porsche nem Ferrari bem como a esposa e filhos. Eram Peugeot e Citroen, modelos de média gama. Mas, tinham uma boa empresa com o nome limpo na praça o que atraía a freguesia.
Para quê tanta “mania” num país em desagregação moral e material, má q’jêtos?
C’um catano!
E, verdade, verdade é que, enquanto os emigrantes forem votando por correspondência, independentemente da percentagem de participantes no acto, o PSD terá vantagem nisso. Pelo contrário, o PS é prejudicado. É claro como poucas realidades!
Assim, a imagem que mostram ao povo é a de garotos à bulha por causa de um chupa-chupa. Sinceramente, má q’jêtos?
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Milhões que o Estado recusa cobrar
As nossas autoridades de trânsito, baseadas nas directivas dos governos, têm perseguido aqueles que fazem movimentar a economia no sector: os apaixonados pelo “tuning”. Que mal fará instalar certos acessórios que tornam as viaturas muito mais seguras, mais bonitas e, em certos casos, menos poluentes? Não podem empregar uns quantos engenheiros que trabalhem? Inspeccionavam as viaturas e diminuíam a percentagem de novos formados no desemprego. E, por acaso, até não são eles, na esmagadora maioria, os que atropelam a lei pondo em perigo a sua e a vida dos outros em corridas descontroladas.
Senhor ministro das finanças, quer equilibrar as contas? Ora, tome lá atenção!
Eu próprio, adquiri uma viatura na década de noventa do século passado, viatura que me fez ter “aquela sensação”. Veículo japonês de 1976 a imitar os “Mustang” americanos do fim da década de sessenta. Motor (1.6 com 2 carburadores duplos) impecável, nem um pingo de óleo mas, estado geral de “pré- galinheiro”. Palha, já tinha. Custou-me duzentos e cinquenta contos (raridade) e gastei três mil e quinhentos contos para o pôr como está hoje. Queria introduzir-lhe uns melhoramentos (agora que fomos contagiados pelos programas de televisão), especialmente um motor menos poluente, mas… olhando às caquéticas leis que temos, não vale a pena. Depois, não o conseguiria legalizar. Para alindar uma viatura, o Estado “comeria” sempre à nossa mesa. IVA dos componentes, IVA das oficinas bem como IRS dos mecânicos e IRC das firmas intervenientes. E, movimentação deste sector já para não falar dos impostos sobre a própria viatura. Assim, parecemos todos uns condenados a caminhar para a forca.
Mas… Já sei! Estava a esquecer-me de uma coisa muito importante neste país. Alô… Alô! Filhos de senhores Ministros e de Secretários de Estado, não há nenhum que goste do “tuning”? Uma cunha do papá e Portugal dava um saltinho em frente. Então, não há nenhum? Têm todos um Porsche ou um Ferrari? Olhem que os Aston-Martin estão na “berra”. Má q’jêtos?
Os papões
Posto isto, tenho a lamentar o que tem acontecido com o caso “Casa Pia”. Há mais de quarenta anos que na zona, em surdina, se ouve falar que senhores importantes de Lisboa traziam para passar o fim-de-semana, “meninas”. A coisa foi rolando e o imaginário dos habitantes masculinos engendrava noites “pecaminosas”. Afinal, pensa-se agora que não seriam meninas tipo “cabaret”mas sim crianças e, nem todas, meninas.
Eu não pedia mais nada além do que vou dizer:
1- Juízes aptos a ditar sentença.
2- Sem contactos entre arguidos e entre advogados, monitorizar os arguidos através de aparelhagem que registasse ritmo cardíaco, respiração sistema nervoso e segregação de suor.
3- Dar conhecimento aos arguidos do nome de algumas localidades.
4- Verificação por técnicos habilitados dos resultados obtidos e execução de relatório a apresentar aos decisores.
Só isto. Nem polígrafos, nem falar mais de Elvas nem mais “espectáculo mediático”. Já estamos a ver que mais tarde ou mais cedo ainda vamos ter que indemnizar possíveis culpados. De notar que, entre os arguidos, há quem tenha ou tenha tido “casa” na região indicada. É bastante fácil verificar isso, se quiserem. Porque nunca se falou nisto, má q’jêtos?
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Brincadeira?
Ora bem… se isto foi uma brincadeira, de certeza que a Casa Branca já contratou o homem para o manter calado. Má q’jêtos?
Inverdades
“Veritas odium parit”, a verdade gera o ódio. Pois é, mas penso que, com as mentes tortuosas que são induzidos a possuírem, interpretaram mal esta máxima latina, adaptando-a aos vossos propósitos. Assim, ao acusarem um vosso parceiro de lides, ainda que de uma linha oposta à vossa, dizem que foi afirmada uma “inverdade” e não que o fulano é um mentiroso, pura e simplesmente.
Queixam-se de que o povo não lhes dá o devido valor! Mas, o que querem mais? Por via de uma cunha ou de prática de acções que não são próprias de quem as manda executar, conseguem um lugar. Traem tudo e todos à medida que “amarinham” e, depois de desviarem, em alguns casos milhões, têm uma super-reforma até irem p’ra p… que os pariu! E, claro está, a salvo da condenação de qualquer juiz, classe que por vossa vontade já devia estar submetida ao funcionalismo público.
Ainda querem mais deferências em vez de vos partirmos os cor…? Má q’jêtos?
Será possível?
Como tenho o nome parecido com o do defunto (não, não me mataram mas deram vida ao defunto), na Repartição de Finanças de Odemira, quando informatizaram a “papelada”, inscreveram em meu nome alguns artigos e, na confusão, acabei por pagar imposto desses bens que não me pertenciam durante uns bons anos (três, se bem me lembro). Uma herdade com quase quatrocentos hectares, uma courela e uma casa. Bem bom, não acham? Lá expliquei, quando dei por ela, que naquele momento, a herdade pertencia, mais de metade à Portucel e, o resto, ao senhor anteriormente referido e aos meus primos, incluídos no testamento. A courela, em vida do casal, foi cedida à Casa do Povo ou à Junta de Freguesia, não sei bem, a um preço simbólico. Como ficava junto à Estrada Nacional, fizeram um largo para as camionetas da “carreira” darem a volta sem empatar o trânsito e puseram uns bancos para os velhotes “lobrigarem” as “maganas” a apearem-se ou subirem os degraus das “carrêras” com aquelas mini-saias… Quanto à casa, no período “quente” da Reforma Agrária, os meus padrinhos foram visitados pelo “comité” lá da terra e eles, pessoas simples, dirigindo-se principalmente à minha madrinha, filha da terra, sossegou-os quanto à tomada das terras, pois todos eles tinham na memória que na sua casa, em solteira e depois de casada, nunca faltou pão e uma sopa a um pobre ou “agasalho” onde passar uma noite fria ou de tempestade. Também, nunca um trabalhador foi chamado à “pedra” naquela casa, sem razão. Como vêem, os comunistas (a sério) não “comiam crianças” ao pequeno-almoço. Os da capital é que, sem pensar duas vezes, fizeram sofrer o povo mais do que ele já sofria. Pois bem, toda esta gente se esqueceu de registar os bens (a casa foi “simbolicamente” vendida ao PCP) e eu é que me lixei. Para reaver esta quantia era preciso tanta coisa que, desisti. Alguém, entretanto, não pagou algum imposto e o falecido em 1988 está quase a ser penhorado em 2009. Aproximadamente cinquenta e cinco euro em falta nos cofres do estado (aí está a justificação para a crise económica). Já fui sete vezes às Finanças de Odemira, duas vezes às de Faro, escrevi à DGCI em Lisboa (nem à m… me mandaram) e já devolvi não sei quantas cartas com a nota de “falecido”. Decidi não fazer mais “puto” e ver onde vai dar. Má q’jêtos!
Pescas
Sabem onde é o “Parque Nacional de Doñana”? Sim, ali para as “bandas” de Huelva. Pois, há anos, “nuestros hermanos” arrasaram a espécie de caranguejo que produz as afamadas “bocas”. No hay problema! Repovoaram-no com especimens que vieram retirar da nossa Ria Formosa, nas barbas das nossas autoridades marítimas. E, na Praia de Faro, cheguei a ter que esperar que arrastões espanhóis da faina da conquilha terminassem a recolha para poder pescar, de manhã, sem perder o equipamento. Autoridades diligentes e atentas? Não gozem! Má q’jêtos?
Porquê?
Lembram-se da chamada Alta Autoridade Contra a Corrupção? A pessoa encarregue dessa “missão impossível” era o senhor Costa Brás, casado com uma parente minha. Lembram-se de, a certa altura, ele ter pedido um encontro com o Primeiro Ministro de então, o senhor Aníbal Cavaco Silva, e ter renunciado ao cargo, indicando que deveria ser a Polícia Judiciária a tomar conta do assunto? É que, se ao investigar, deparasse com determinados “nomes” que poderiam ter influência sobre algo formado para combater o terrorismo e situações de crise, eu também preferiria atingir a idade da reforma! Má q’jêtos?
P.S.
Digo eu!
domingo, 1 de fevereiro de 2009
Não aprendem
Cuidado, senhores políticos. Pensam que o povo vai ser sempre “sereno”? Estudem os livros de história não a desdenhando. Tanto têm espezinhado o povo e feito da mentira a vossa palavra que está quase a chegar o momento em que nós nos começamos a “impacientar”. E depois de se divulgarem os casos que mantêm este país sob um clima de incredibilidade, pensam que a história recordará os vossos nomes sem ser com ligação a toda esta podridão? Má q’jêtos!
"Obras públicas"
Na década de oitenta, o destino era a localidade do Montenegro e as guias indicavam material de construção para o “cemitério” do Montenegro. Deve ser uma obra muito pequena pois , até hoje, passados vinte anos, ninguém a viu. Na década de noventa, o destino das camionetas foi a Praia de Faro. Nas guias, indicava-se materiais para construção do “ muro de contenção de areias” da Praia de Faro. Já o viram? E, inclusive, deve ter telhas e outros “enfeites”
Estejam descansados. Também, por “mim”, não vou à procura de duplicados. Certamente, já não existem. E, aperta o cinto, povo, que “Nós” tratamos disto! Já repararam que quando a crise passar (esta crise serve principalmente para os absurdamente ricos adquirirem activos a preços de “uva mijona”) os outros países vão distanciar-se ainda mais de nós, enquanto ficamos mais três ou quatro anos a equilibrar o défice? Má q’jêtos?
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Tal Clube, tal Cidade
Mas, o que queríamos. O nosso Farense, foi o que foi. A cidade, é o que é. Logo a seguir ao 25 de Abril, ainda ouvi falar que a Câmara de Faro era uma daquelas com orçamentos bem estruturados e uma conta corrente, na banca, de respeito. Foi como anunciar na televisão que havia uma capela qualquer, isolada, cuja santa era ornada por cordões de ouro e pedrarias. No mês seguinte, ou nem tanto, tiveram que chamar a guarda. Na CMF, não se chamou a guarda mas veio cá a Inspecção Geral do Território, por mais do que uma vez. Aliás, de uma das vezes nem os extractos bancários em falta foram depois encontrados. Por acaso, dessa vez, ficaram hospedados numa pensão situada ao lado da casa onde nessa altura residia. Viatura (luxuosa) da autarquia com condutor para as deslocações nocturnas aos melhores restaurantes e “divertimentos nocturnos” da época e outros mimos. Afinal, nada a que não estejamos habituados, nos dias de hoje. Afinal, somos ou não um povo hospitaleiro?
Ao contrário do clube, neste momento, só homens sem ligações às administrações anteriores poderão endireitar a cidade e tirá-la do fosso em que está metida. E, que denuncie às autoridades policiais as pressões dos “mafiosos”, identificando-os em resposta às ameaças que, geralmente, consistem em retirarem-lhe o poder, nem que seja pela medida mais radical. Atente-se que, no nosso país, ao prometer ao povo erradicar os mafiosos e quejandos, alguém acabou por manter-se na sua cadeirinha, caladinho, para não ir pelos ares como aconteceu a outro, de boa memória. No clube, terão que ser os “ velhos” a endireitá-lo porque os novos gestores estudaram pela nova “cartilha” e, como as mulas de tiro, só “olham” numa direcção… encher as algibeiras!
Se isto continua, será que a Administração Central nos retira a capitalidade?
Senhores autarcas, não sentem assim como que uma espécie de constrangimento? Não? Má q’jêtos!
Arrendamento
Natureza
Antigamente, as vastas extensões hoje quase desertas, como por exemplo, nos concelhos de Alcoutim e Aljezur, eram salpicadas por montes e, quem neles vivia, “domesticava” a Natureza: arranjava caminhos, limpava mato, compunha valados, podava as árvores, esforçava-se por produzir quase tudo aquilo de que necessitava para o seu sustento, comercializando os excedentes e, finalmente, tornavam as paisagens campestres lindas. Hoje em dia, quando não está tudo queimado, está abandonado ou “assassinado” pelos eucaliptos. No entanto, apesar de serem detentores de vastas áreas, a estes “deserdados da sorte”, quando os filhos cresceram e quiseram formar família, tiveram que vir para o litoral ou seguir outros caminhos porque, deixarem que construíssem uma casa ou ampliassem a que tinham, diziam-lhes: _Nem pensar!
Tinha que se proteger a Natureza. E, é curioso, não tenho visto os “ecologistas radicais” a roçar mato ou a tapar buracos nos caminhos por onde fazem os seus “raids” de fim de semana nos seus dispendiosos todo-o-terreno que poluem “bués”(e partem tudo por onde passam). Uma troca ? Só três meses, “ecologistas” nas habitações isoladas na serra e camponeses nas casas dos citadinos com fácil acesso a médicos, cinema, teatro, advogados, comércio, etc. etc.etc.. Quem se fartaria primeiro? Porque não dão oportunidades ás pessoas simples que estas voltam a dar o seu trabalho para manutenção da Natureza? Má q’jêtos?
Previdência
P.S.
Será que as leis da CE são só para pagar o equivalente aos nossos “colegas” mas com 1/3 ou 1/4 dos seus ordenados e pensões?
Guerras "Familiares"
E, com a discussão da moda, o Freeport, esfreguemos os olhos, pois estão meio- tapados pela areia do deserto da zona de Alcochete. Dizem os habitantes da zona da Ota que, senhores ligados aos três partidos mais à direita do nosso parlamento, compraram vários terrenos entre a localidade do futuro aeroporto e a capital (seria engraçado verificar nas Finanças e depois investigar nos Cartórios Notariais). Porquê? Vai daí, empataram-se milhões numa construção à espera que o povo tivesse dinheiro para atravessar a ponte e ir-se divertir. Anos volvidos, aventa-se a hipótese de construir o aeroporto, não na Ota, mas em Alcochete. Vai lá o ministro e (a areia nos nossos olhos) diz que aquilo parece um deserto. Pouco depois, era concedida à zona a construção do futuro aeroporto internacional de Lisboa.
É claro que, o que escrevi, é pura ficção e, se tiver algo a ver com a realidade, é pura coincidência. Mas, se eu fosse muito rico, não “enterrava” milhões num “deserto” para construir uma “coisa” que tem estado praticamente às moscas. Só se fosse doido, má q’jêtos?
Requalificações
Bem, apresentado o local, falemos da sua requalificação no respeitante à “envolvente” exterior. O material utilizado para pavimentação, à vista do “papalvo”, ficam bem ao” olho”. Em piso molhado, quando chove, experimente passar por lá (e mesmo em tempo seco), sem cuidados especiais. Tem semelhanças com o “rallye” da Suécia. Ah…e daí, talvez! Como é difícil arranjar vagas para a terceira idade, talvez eles vão passear, talvez escorreguem, talvez… Cruzes canhoto! Língua depravada e com pensamentos tortuosos, porque não te calas? Má q’jêtos?
Instituições…
E, é claro, na altura, 1910, houve logo quem pensasse no futuro e, vai daí, inventaram a GNR. Para assegurar o cumprimento da lei em todo o país, de acordo. Mas, quase um século passado, aparentemente, já deveriam ter mudado o nome a essa instituição. Porque, “entalada” pelas resoluções políticas (e servindo de “cadinho” para obtenção de boas reformas para militares cooperantes), pelo povo, pouco lhe é permitido fazer (ainda me lembro do sentimento de respeito/amizade dos aldeões para com os agentes em patrulha, sentimento esse retribuído). Agora, cada vez mais, é uma força para-militar destinada a manter os “republicanos”à frente do país, nem que seja à força (parece haver povos que só sabem viver sob uma ditadura). Por isso, digo que, seguindo os conselhos que os políticos nos dão nos seus enfadonhos discursos, deveríamos rebaptizar (para apresentar obra feita) essa instituição de Guarda Nacional, simplesmente. Penso já ter passado o tempo em que era necessário andar à bastonada com os “talassas”e, ao mesmo tempo, talvez esse nome correspondesse melhor aos estatutos da instituição. Já agora, os agentes também são gente e gostariam de ter a sua vida particular menos espezinhada. Para que servem os ministros da administração interna? Para filmar os trabalhadores quando fazem greve? Má q’jêtos?
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Eleições à Vista
Vêem as valas abertas em ruas e estradas?
E, espalhados por todo o lado, condutas, manilhas, cabos, etc.?
Chegou o ano eleitoral e as Câmaras Municipais, seja qual for o partido político que as controla, lançam no terreno, para “papalvo” ver, todas as pequenas obras que idealizaram e tentam acabar as obras de maior monta que as Câmaras antecedentes “alinhavaram”, chamando-lhes suas. Igualmente, lançam as promessas que, se Deus quiser, alguém, não se sabe quem, poderá vir a cumprir, se calhar…
E, por que razão, nós nos esquecemos sempre de que já os conhecemos e acabamos sempre, ordeiramente, a encaminhá-los para as manjedouras do poder.
Acham que, eventualmente, se um dia os votos em branco derrotassem os partidos por uma esmagadora maioria absoluta e os nossos parceiros europeus viessem, de lupa em punho, verificar o que realmente se passa neste país, eu não me fartava de rir às gargalhadas? Má q’jêtos?
SPORTV
A tapar o sol com a peneira? É que, nos últimos tempos, tanto proteccionismo bacoco ao “glorioso”, só o prejudica. O treinador não se entende com os jogadores que por sua vez nada fazem para justificar os “balúrdios” que custaram. A culpa é de quem? Só falta dizerem que a culpa é do “meu” Sporting (atenção, o n.º 1 é o Farense). Certamente ela, a culpa, morrerá “solteira” como naquela ocasião funesta em que a ponte foi abaixo. Tem presentemente um excelente “tacho” e na altura foi-se embora para não ter chatices sendo agraciado pelo “patrão” devido ao seu carácter e sentido das responsabilidades. Toma aí, faz o que eles fazem e não o que te dizem que deves fazer, sê corrupto (são os que recebem o graveto, os corruptores são os que pagam) e não te rales que um advogado matreiro sabe quais são os artigos da lei que te vão safar pois foram introduzidos para auto-protecção de quem os escreveu.
Tem graça, mesmo não lendo a minha estória desta manhã, o comentador Rui Santos acabou por dizer quase a mesma coisa que eu, acerca do Bruno Alves que, esta semana, se portou muito bem. Passar um jogo inteiro a “fazer bem” sem cometer uma única falta, é obra. Como simpatizante sportinguista (não sou fanático, mas o computador diz logo que a palavra sportinguista ou está erradamente escrita ou é desconhecida) gostaria de o ver a jogar pelo Leão (ou Lagarto, se ficam mais “sastefêtos”).
Ora bem, para terminar, senhores jornalistas e comentadores da SPORTV, orgulho profissional e deixem de “bajular” o Benfica pois assim só o prejudicam. Num jogo da Taça dos Campeões, na Luz, contra o Saint-Etienne, o meu compadre assistia ao desafio ao lado de um senhor que, de rádio AM em punho, seguia o relato do mesmo desafio. A certo ponto, o meu compadre ouve o relator que, por acaso era benfiquista assumido (estão a ver, benfiquista já está bem escrito), agritar ao ouvido do seu “vizinho”: _Remate de Eusébio, a rasar o poste!
Foi aí que percebeu que normalmente o relato e a realidade, por vezes, entram em conflito. O poste citado no relato deveria ser o da bandeirola de canto, que foi por onde a bola saiu. Tenho um projector em casa e vejo os primeiros planos em tamanho superior ao real. E, ouço barbaridades em relação ao que realmente acontece! Má q’jêtos?
domingo, 25 de janeiro de 2009
Ser bom Português...
Um dia, a minha espôsa pretendeu tornar a mudar de nacionalidade, readquirindo a portuguêsa, pois até para ir a Ayamonte, tinha que se ir antes ao consulado espanhol em Vila Real de Santo António. Querias novamente a nacionalidade portuguêsa? Espera lá, que já vai. Ao fim de muitas visitas à conservatória do registo civil e de um montão de papelada a certificar os bens pertencentes ao casal, eis que a senhora doutoura requer um documento que, pura e simplesmente, o estado venezuelano deixara de emitir anos atrás. E “tá aí a porra”. Nem para trás , nem para diante. Era necessário, pela nossa lei, o registo criminal venezuelano. Como os nossos bandidos nem para aprendizes servem na Venezuela, o estado venezuelano, pura e simplesmente, deixou de o emitir. Fomos então aconselhados a mudar a sede de documentação para Loulé pois também temos bens nesse concelho.
Em Loulé, já sabiam que a Venezuela não emitia registos criminais mas… era preciso apresentar um extracto bancário “generoso”. Tivemos sorte. Adquiriram-nos um terreno e conseguimos um extracto bancário “generoso” antes de voltar a aplicar esse dinheiro pois, em Portugal, dinheiro no banco, para nós, povo, é o que presentemente se vê.
Conclusão: A minha mulher já é portuguêsa, o presidente venezuelano já não a chamará para cumprir o serviço militar e, acima de tudo, ficámos a saber que, tem que se ter bastante dinheiro. E a miséria que grassa no país? Má q’jêtos?
"Invejas"
Publicidade
Todavia, há a outra publicidade. Estamos atentos a um serviço noticioso, vendo o défice a subir, a subir e, pumba. Intervalo para os gestores de empresas que gerem “grandes superfícies” anunciarem os produtos de, pelo menos, duas prateleiras dos seus super-mercados. E o pior, é quando sabemos que vão falar acerca de qualquer coisa passada na nossa região. Nunca mais acabam os pensos higiénicos, os acondicionadores, o azeite, as sopas empacotadas, os detergentes…até que finalmente lá ficamos a saber que o governo ajudou mais um banco…! E nos filmes…dá para anunciar quatro ou cinco prateleiras em cada intervalo. Quando começa a última parte, é mais curta do que o intervalo precedente.
Agora por falar em TV’s. A RTP tem delegação na nossa terra há uma “carrada” de anos. As outras, SIC e TVI, mais recentes, são contudo mais intervenientes e apresentam trabalhos executados na nossa região com mais frequência. Será por termos de pagá-la que a RTP se “retrai” mais. Ou é como a outra anedota acerca do touro, que desde que passou a “funcionário público”, só coçava os tomates e não cobria vaca nenhuma?
Má q’jêtos?
Religiões
Geralmente, a idealização surge da classe dominante de cada sociedade, ocupando os seus opositores directos com um conjunto de regras a executar, praticamente impossível de cumprir por qualquer ser humano, por muito dedicado que seja. Vejam-se todos os actos hediondos (nunca seguidos por qualquer outro animal deste planeta) cometidos sobre o seu semelhante, acobertados pela capa da religião. Se realmente houver um poder supremo que tenha influência na organização (ou caos) universal, e creio que existe, talvez um dia os que mandam no nosso Mundo tenham o castigo pelas suas acções e deixemos de ver as crianças a morrer de fome, doenças banais ou guerras sem sentido.
Queixamo-nos, actualmente, do islamismo sectário. Realmente, é pena que a linha orientadora do “Al Andaluz” se tenha, praticamente, eclipsado. Mas, lembrem-se os cristãos, auto-convencidos da nossa superioridade, que os combatemos selvaticamente. Talvez o mundo fosse hoje menos mau se, durante as cruzadas, tivéssemos aprendido algo com as acções do grande Saladino, durante a ocupação europeia de territórios asiáticos os tivéssemos compreendido melhor e não tivéssemos levado os nativos americanos até quase à extinção. E em África, ficávamos puros após a confissão?
Tentar introduzir na “pinha” de quem tem o poder que deve ser, por vezes, tolerante?
Má q’jêtos?
Mas que raio?
Sabem o que isto é? Erro ou desconhecimento da programação Microsoft Office Word 2003 e a versão 2007 é igual neste item. Mas… vamos lá: Que os comentadores da SPORTV não tirem a camisola para fazerem os comentários; que, como dizem os benfiquistas, os árbitros não beneficiem o Benfica, só prejudiquem os adversários (será diferente ?); que, de vez em quando, anulem golos legais ao Sporting; que, em quase todos os jogos, o Bruno Alves esteja a “passar ao lado” de uma grande carreira por ser tão impetuoso (violento, por vezes!), tudo bem. Já vamos todos estando habituados a “bacoradas”.
Agora, que na tradução para português do programa anteriormente referido só seja reconhecida a palavra designadora de um clube nascido popular em Lisboa, é obra de mestre. A pessoa encarregue desse trabalho, de certeza que se deixou embalar pelo “ser benfiquista” e não tirou a camisola antes de se sentar à secretária e, como a juventude tem o computador como uma espécie de ídolo… já ouviram falar de mensagens subliminares?
Já “avisei” vários amigos benfiquistas. Os que conseguem ter discernimento, vêm o clube a desviar-se dos seus ideais e a cada ano que passa viver cada vez mais do “diz que disse” e da “tinta derramada”.
Não há dúvida, é o maaaior. Má q’jêtos?
Agora, que na tradução para português do programa anteriormente referido só seja reconhecida a palavra designadora de um clube nascido popular em Lisboa, é obra de mestre. A pessoa encarregue desse trabalho, de certeza que se deixou embalar pelo “ser benfiquista” e não tirou a camisola antes de se sentar à secretária e, como a juventude tem o computador como uma espécie de ídolo… já ouviram falar de mensagens subliminares?
Já “avisei” vários amigos benfiquistas. Os que conseguem ter discernimento, vêm o clube a desviar-se dos seus ideais e a cada ano que passa viver cada vez mais do “diz que disse” e da “tinta derramada”.
Não há dúvida, é o maaaior. Má q’jêtos?
sábado, 24 de janeiro de 2009
Assim como antes…
Lembram-se de o Portimonense e o Louletano se terem afundado depois de se queixarem publicamente de terem sido “comidos” nos jogos com uma certa equipa nortenha? Uma vez, era o saudoso José Maria Pedroto (o Zé do boné) técnico desse clube, um jornalista perguntou-lhe o que era necessário para se ser campeão? Respondeu-lhe frontalmente, como era seu hábito, que para se ser campeão, também era preciso ter uma boa equipa. Está escrito, é história.
Calem-se bocas? Má q’jêtos?
P.S.
Sempre nos recordamos do Sr. Vítor como um Homem. Que os falsos democratas não se agitem, principalmente se têm a sorte de ter uma esposa formosa pois, só por isso, chegava-se a Caxias ou pior se ela não condescendesse a prestar os seus favores sexuais a um qualquer “sabujo”, inspector ou informante da polícia política. Uma palavra de apreço à família.
“TRAÇA” no desporto
Como todos sabem, se atirarem fora a “clubite” no momento da análise, a nossa arbitragem, no futebol, esse movimentador de massas (em vários entendimentos da palavra), é uma vergonha. Desde os campeonatos regionais até à Primeira Liga. Profissionalizarem-se, não querem, pois teriam que prestar contas a alguém. Serem punidos por quem manda na arbitragem, não são, como acontece, para não ir mais longe, na nossa vizinha Espanha.
E os dirigentes? Desde a aparição das S.A.D.’s, os principais clubes compram jogadores às “paletes”. Em dez, aproveita-se um. E porque os compram? Será para fazer “girar” e valorizar os empates de capital dos “empresários”? Ganham todos, menos os clubes, que de ano para ano cada vez vêem o abismo mais próximo.
Ora, no nosso querido Farense, houve tempos em que alguns bons gestores o puxaram para cima (exceptuando alguns funcionários públicos que “foram nomeados voluntários” para se associarem) e, contra dirigentes desportivos (e não só) nacionais e arbitragem (depois já gostavam de cá vir fazer turismo), puseram-no na Primeira Divisão para, pela primeira vez, disputá-la na época de 1970/ 1971 (lembram-se do primeiro jogo, 1-0 ao Fêquêpê ). Os anos foram passando, houve épocas em que o plantel tinha jogadores “de sobra” e nós não prestávamos atenção. O clube “veio abaixo” por causa das dívidas relacionadas com jogadores e técnicos, fisco, segurança social e fornecedores. Quanto às transferências, problema dos dirigentes (devia ser), fornecedores… toca a aguentar. Agora, fisco e segurança social? Como? Bom, ter alguns “reservistas” a levar mensalmente para casa menos de cem mil escudos e as folhas de vencimento a mencionarem um milhão e duzentos mil escudos ou valores próximos deste, enfim… Já se pode começar a perceber o avolumar da “coisa” anos após. Fotocópias de documentos, certamente já extraviados, provariam isso mesmo. Agora, pagar mais de impostos do que se receberia de ordenado mensal, má q’jêtos.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Não passam de vermes nojentos
O meu falecido pai era funcionário da administração local (Câmara Municipal) quando um dia foi nomeado voluntário pelo chefe da secretaria para organizar um arquivo (não tinha curso para essa função, não auferia portanto o vencimento correspondente ao cargo mas naquela época quem dissesse não...), pois não havia nenhum. Uma arrecadação cheirando a môfo, prateleiras da Handy e documentação por elas acima até acabar o espaço disponível.
_Chefe, já não tenho prateleiras para pôr os calhamaços!
_Não há verba para estantes, amontoe por ordem!
Parece haver nestas frases algo de semelhante com o presente.
Os anos foram passando, a poeira da papelada velha provocou-lhe uma alergia crónica que se manifestava várias vezes por mês, o coração começou a falhar e o sistema nervoso a descontrolar-se de tanta "sordidez" que presenciava. Três relatórios médicos confirmavam a sua incapacidade para aquele serviço. Como se recusou a ser "informador" de quem mandava, como já tinha acontecido durante a ditadura, quem mandava, "cozinhou-lhe" a junta médica (actualmente continuamos na mesma) que o julgou apto para a função. Três dias após receber o comunicado, entrou em coma vindo a falecer alguns dias depois: Apto para o serviço! Como numa festa em St.ª Bárbara de Nexe, quem mandava, ficou espantado ao ver a jóia de família que o funcionário estava usando, furibundo ficou quando um amigo lhe disse que o funcionário não precisava de roubar para ser rico. para acompanharem o colega falecido, quem mandava não permitiu que os subordinados, nessa tarde, saíssem um pouco antes da hora. O saudoso sacerdote que presidia à cerimónia decidiu então adiá-la um pouco.
É triste ter à frente do destino do nosso concelho gente desta estirpe.
Pensam que a história não os julga? Também me "tramou" a mim! Pensa que esquecemos? Não somos "políticos", má q'jêtos?
A Câmara de antigamente
geradores. Após o 25 de Abril, de nunca ter faltado nem que fosse uma sopa aos pobres
que batiam à porta, inclusive a António Aleixo que lhe dedicou um poema (não editado e recordação de família), chamaram-lhe fascista e estava na lista de abate (a revolução não fez correr sangue?). Má q'jêtos?
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Cegueira do Fisco
Consultando uma professora universitária de economia, fiquei a saber que o que suporta uma economia estável não é bem visto pelo sector político. Má q’jêtos?
Justiça apoia corruptos
que afinal somos nós, por que diabos não são eles que têm de demonstrar publicamente
(como nós não seguimos a sua cartilha, não os acusaríamos por inveja ou outra qualquer Futilidade) que nem os próprios nem a família nem amigos do peito beneficiaram fosse
do que fosse enquanto ocupantes desses cargos? Sou assinante de um jornal local e conhecido do anterior director. Perguntei-lhe um dia porque é que no jornal tudo corria
bem na nossa cidade? Respondeu-me que cada verdade, processo no tribunal. Má q’jêtos?
Delapidação do erário público
Furibundo, não falava a ninguém e os funcionários, com medo de represálias, calavam-se. Mas, sorrindo, sussurravam: Vai queixar-te à polícia! A partir desse momento, embora
sem gabardine nem óculos escuros, como antigamente, começou a haver “funcionários” que percorriam as várias secções com um papel na mão, para disfarçar, e ouviam o que os colegas diziam. Depois, reportavam ao “chefe”. Anos volvidos, esta técnica foi substituída por mini-gravadores colocados no topo de mobiliário com difícil acesso.
Outros tempos, outro partido político, outros autarcas democráticos, sempre a velha e
incontornável sombra da P.I.D.E. . E não me venham acusar de comunista porque não o
sou! Má q’jêtos?
Orçamentação "à maneira"
É claro que, por enquanto, não se gastariam muitos fundos para "compor" a coisa. No entanto, desculpem lá os "senhores responsáveis", no nosso país um orçamento curto não dá para "desvios". Será necessário um temporal e baixas a lamentar para se falar nisso? Má q'jêtos?
Demolições na Ria Formosa
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Concursos Camarários
Não fugindo ao intento de perceber o que se passa no nosso "adiado" concelho de Faro, sou testemunha em causa própria do que parece ainda acontecer na nossa Cãmara Municipal. Quando há concurso para provimento de lugares no quadro de pessoal, o vencedor do concurso é conhecido antes... sim, antecipadamente! Fiquei em segundo lugar (concurso para um lugar) e na data da prova de entrevista já sabia que não podia ser vencedor, apesar de estar empatado após a prova escrita.
Não estou arrependido e quem me tramou nunca mais me conseguiu olhar de frente.
E é esta gente, ou pensa que é, orientadora das nossas vidas? Má q'jêtos?
Falsos Democratas
Tempos tristes, saudade dos desaparecidos.
Uma manhã soprou um bafo de esperança desaproveitada. Quem cá está hoje, apercebendo-se donde está, dirá:
- Má q'jêtos?
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